PAZ UNIVERSAL
"Se queres a Paz, prepara-te para ela." Olá, saúde e paz! Fazemos parte de redes meditativas para a PAZ. Por ser um blog-livro, sugerimos o início pela primeira postagem (Respiração da Terra). “Sentir e compreender é o caminho de conscientização e de cura.” Abraços fraternos.
domingo, 30 de setembro de 2012
Om shanti, shanti shanti Hari Om!...
"Om shanti é entoado no sentido de desenvolver e conduzir a educação espiritual de cada participante para a paz num sentido geral.
Shanti, shanti, shantihi passa do sentido de paz interior para o sentido da paz em sua forma mais abrangente, paz no sentido Universal. Hari Om = invocação ao absoluto manifesto."
A VIDA INTERIOR.
A dimensão esquecida: a vida
interior
A vida interior representa, atualmente, uma das dimensões mais esquecidas da humanidade. Urge resgatá-la pois nela se encontra serenidade e o sentimento sagrado da dignidade. Primeiramente, importa aclarar a palavra interior. Ela é o reverso do exterior. A vida possui uma dimensão exterior. É a nossa corporalidade. A cultura moderna inflacionou a exterioridade através de todos os meios de comunicação. O mundo das pessoas foi totalmente devassado. Mas existe também o interior. Geralmente o interior é aquilo que não se vê diretamente. Podemos conhecer e até nos fascinar pelo exterior de uma pessoa, por sua beleza e inteligência. Mas para conhecê-la, precisamos considerar o seu interior, seu coração, seu modo de ser e sua visão de mundo. Só então podemos fazer juizos mais adequados e justos sobre ela. Interior possui ainda um significado de qualidade de vida. Assim dizemos que a vida no interior é mais tranquila, mais integrada na comunidade e na natureza, no fundo, com mais possibilidade de nos fazer felizes. É que a vida no interior não está sujeita à lógica da cidade com o ir e vir das pessoas e com a parafernália técnica e burocrática e as ameaças de violência. Por fim, interior significa a profundidade humana. Este interior, o profundo, emerge quando o ser humano pára, faz silêncio, começa a olhar para dentro de si e a pensar seriamente. Quando coloca questões decisivas como: que sentido tem minha vida, todo esse universo de coisas, de aparelhos, de trabalhos, de sofrimentos, de lutas e de prazeres? Há vida para além da vida, já que tantos amigos morrerram, às vezes, de forma absurda, em acidentes de carro e por bala perdida? Por que estou neste planeta pequeno, tão belo mas tão maltratado? Quem oferece respostas? Geralmente são as religiões e as filosofias pois sempre se ocupam com estas questões. Mas é ilusório pensar que com a frequência aos cultos ou com a adesão a alguma visão de mundo se garante vida interior. Tudo isso importa, mas só na medida em que produzir uma experiência de sentido, uma comoção nova e uma mudança vital. Vida interor não é monopólio das religiões. Estas vêm depois. Vida interior é uma dimensão do humano. Por isso é universal. Está em todos os tempos e em todas as culturas. As religiões cumprem sua missão quando suscitam e alimentam a vida interior de seus seguidores, quando lhes criam condições de fazerem a viagem para o seu interior, rumo ao coração onde habita o Mistério. Vida interior supõe escutar as vozes e os movimentos que vêm de dentro. Há um eu profundo, carregado de anseios, buscas e utopias. Há uma exigência ética que nos convida para o bem, não apenas para si mesmo pessoalmente mas também para os outros. Há uma Presença que se impõe, maior que a nossa consciência. Presença que fala daquilo que realmente conta em nossa vida, daquilo que é decisivo e que não pode ser delegado a ninguém. Deus é outro nome para esta experiência que preenche a nossa busca insaciável. Cultivar esse espaço é ter vida interior. O efeito mais imediato desta vida interior é uma energia que permite enfrentar os problemas cotidianos sem excessivo estresse. Quem possui vida interior irradia uma atmosfera benfazeja e confere repouso àqueles que estão à sua volta. Alimentar vida interior, como sempre repete Arthur da Távola em seu programa de televisão “Quem tem medo de música clássica” é não ter mais solidão. A solidão é um dos maiores inimigos do ser humano, porque o desenraiza da conexão universal. A vida interior o religa ao Todo do qual é parte. http://leonardoboff.com/site/vista/2008/fev15.htm |
A Limpeza da mente.
"Assim como você toma banho todos os dias,
precisa limpar a mente - para ter paz, criar asas e voar.
Saucham, em sânscrito, significa limpeza - externa e interna. A limpeza externa é um valor compreendido universalmente, pois enxergamos com facilidade os benefícios advindos dela: corpo limpo, casa limpa, roupas limpas tornam a vida mais agradável. Já a limpeza interior é menos reconhecida em nossa sociedade. Trata-se da limpeza da mente.
Sabe o que torna uma mente suja? Inveja, raiva, ódio, medo, egoísmo, culpa, orgulho... Todas essas reações negativas e o ressentimento que as acompanha.
A cada dia, partículas de poeira pousam em nossa pele, roupas, objetos à nossa volta. Para nos manter limpos, tomamos banho e nos trocamos, assim como varremos, espanamos e enxagüamos nossas casas e escritórios. Essas são tarefas diárias. Com a mente, é a mesma coisa: diariamente precisamos limpar a sujeira produzida. A questão é como.
E a resposta é simples: cada reação mental negativa que temos deve ser contrabalançada por uma reação positiva. Por exemplo: vamos imaginar que alguém faz algo de que não gostamos. Pronto: nos ressentimos. Mas, perceba: o outro faz algo errado e nós é que sofremos com o ressentimento - que gera raiva, dor e desequilibra nossa paz mental. É preciso então gerar imediatamente um pensamento contrário, algo de bom sobre aquela pessoa. E sempre há algo de bom, em todo mundo - é questão de queremos descobrir.
A partir do pensamento e do sentimento positivos, podemos encontrar o amor - o mais poderoso "detergente" da mente.
Todo ser humano tem as características de uma pessoa santa, como compaixão e amor, e tem falhas. Isso é parte da nossa dualidade. As qualidades positivas são da nossa verdadeira essência, as negativas são acidentais e pertencem ao nosso ego. Reconhecer esse fato é estar em um nível de consciência mais elevado, pelo qual devemos agradecer.
Em resumo: sempre que sentirmos ressentimento, mágoa, raiva de alguém ou de alguma coisa, devemos imediatamente introduzir pensamentos opostos, analisar a pessoa ou a situação sob outro ponto de vista. É assim que limpamos nossa mente a cada dia, da mesma maneira que tomamos banho.
A mente limpa está sempre calma e, ao mesmo tempo, alerta. Está sempre pronta para vivenciar novas experiências e aprendizados. Assim ficamos livres para criar asas e voar!"
Por Márcia De Luca
Saucham, em sânscrito, significa limpeza - externa e interna. A limpeza externa é um valor compreendido universalmente, pois enxergamos com facilidade os benefícios advindos dela: corpo limpo, casa limpa, roupas limpas tornam a vida mais agradável. Já a limpeza interior é menos reconhecida em nossa sociedade. Trata-se da limpeza da mente.
Sabe o que torna uma mente suja? Inveja, raiva, ódio, medo, egoísmo, culpa, orgulho... Todas essas reações negativas e o ressentimento que as acompanha.
A cada dia, partículas de poeira pousam em nossa pele, roupas, objetos à nossa volta. Para nos manter limpos, tomamos banho e nos trocamos, assim como varremos, espanamos e enxagüamos nossas casas e escritórios. Essas são tarefas diárias. Com a mente, é a mesma coisa: diariamente precisamos limpar a sujeira produzida. A questão é como.
E a resposta é simples: cada reação mental negativa que temos deve ser contrabalançada por uma reação positiva. Por exemplo: vamos imaginar que alguém faz algo de que não gostamos. Pronto: nos ressentimos. Mas, perceba: o outro faz algo errado e nós é que sofremos com o ressentimento - que gera raiva, dor e desequilibra nossa paz mental. É preciso então gerar imediatamente um pensamento contrário, algo de bom sobre aquela pessoa. E sempre há algo de bom, em todo mundo - é questão de queremos descobrir.
A partir do pensamento e do sentimento positivos, podemos encontrar o amor - o mais poderoso "detergente" da mente.
Todo ser humano tem as características de uma pessoa santa, como compaixão e amor, e tem falhas. Isso é parte da nossa dualidade. As qualidades positivas são da nossa verdadeira essência, as negativas são acidentais e pertencem ao nosso ego. Reconhecer esse fato é estar em um nível de consciência mais elevado, pelo qual devemos agradecer.
Em resumo: sempre que sentirmos ressentimento, mágoa, raiva de alguém ou de alguma coisa, devemos imediatamente introduzir pensamentos opostos, analisar a pessoa ou a situação sob outro ponto de vista. É assim que limpamos nossa mente a cada dia, da mesma maneira que tomamos banho.
A mente limpa está sempre calma e, ao mesmo tempo, alerta. Está sempre pronta para vivenciar novas experiências e aprendizados. Assim ficamos livres para criar asas e voar!"
Por Márcia De Luca
*Marcia De Luca é fundadora do Ciyma, Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda,
Fonte: http://www.ciyma.com.br/midia/filosofia_200604.htm
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